sexta-feira, 21 de março de 2014

Poesia infantil - educar para crescer


"A poesia é um gênero quase natural para a infância. Ao contrário do que possamos imaginar, metáforas e estruturas heterodoxas não são difíceis para as crianças. O que são poemas, afinal, senão brincadeiras com palavras e sentidos? A seguir, o professor Hélder Pinheiro defende a leitura constante de poesia com os pequenos, na escola e em casa: "Os professores e a família têm um papel fundamental: cultivar a leitura e a audição de poesia, se possível, todos os dias. Por que gostamos de música? Porque a ouvimos cotidianamente". Especialista em literatura brasileira e, especificamente, poesia, Pinheiro concedeu uma entrevista exclusiva ao Educar sobre a importância desse gênero para as crianças"

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segunda-feira, 3 de março de 2014

A Importância de se contar histórias infantis



"Ao entrar no universo infantil, o adulto fascina a criança. Elas adoram ouvir histórias. Ficam na expectativa de saber se a princesa de cabelos dourados vai fugir da torre. Torcem pelos irmãos que enfrentam a bruxa malvada.

Envolvem-se e encantam-se. Os pais deveriam ler sempre para os filhos.É um momento especial.A criança depara com os adultos falando com voz diferente, um brilho alterado no olhar, movimentos ou expressões faciais incomuns. A mudança no comportamento dos pais fascina os pequenos.

O resultado desse momento tão particular não poderia ser diferente: a hora do conto eterniza-se na memória.
Os pais devem valorizar essa rotina, pois contar histórias é uma forma de promover a paixão pelas histórias.
-Entoação -Nada é mais entediante para uma criança do que uma leitura monótona. A voz dramatiza a história.Mas cuidado para não exagerar.

-Ler ou contar -Tanto faz.Improvisar exige mais criatividade.Mas a leitura é também uma ótima ferramenta. Cria no filho a ideia de que as histórias moram nos livros.

-Cenário -Não é preciso muita elaboração para criar cenas. Um simples lápis que se transforma em vara de condão ou um lenço que vira uma capa mágica são capazes de encantar a criança.

-Estabeleça um momento do dia para a história, como antes de dormir. Mas não há regras,pode também contar as histórias durante as viagens de carro e também aproveita as refeições para prender a atenção das crianças.

-Não obrigue a criança a ouvir histórias quando ela não quer.

-Tente não mudar o enredo das histórias. Crianças pequenas pedem que se repita várias vezes a mesma história. Esperam determinadas partes só para confirmar que as ouviram antes. É assim que também vão compreendendo melhor o conto."


Fonte: https://www.facebook.com/pages/Fasc%C3%ADnio-pelas-hist%C3%B3rias/198812266988315

domingo, 2 de março de 2014

O papel do JI na preparação da criança para o 1º Ciclo

6 MITOS (de que se fala) sobre a preparação de uma criança no JARDIM DE INFÂNCIA para a ESCOLA PRIMÁRIA (recolhidos pela MUNDOS DE VIDA)

"Os primeiros cinco anos de vida de uma criança são críticos. A sua relação e as suas primeiras experiências com o ambiente que a rodeia vão influenciar o desenvolvimento do cérebro, criando conexões neuronais que vão constituir a base para o desenvolvimento da linguagem, o raciocínio, a resolução de problemas, o comportamento e o seu bem-estar emocional - características que vão determinar, futuramente, o sucesso da criança na escola e na vida.

Existem, no entanto, alguns MITOS (de que se fala) sobre o papel que o Jardim-de-Infância deve ter na preparação da criança para a Escola Primária, que é bom esclarecer:

MITO 1 – Ensinar o alfabeto todo é fundamental para preparar uma criança para a escola primária.
VERDADE: Não é assim. Aprender o alfabeto não é realmente fundamental. Aos cinco anos seria, sobretudo, reflexo de uma memorização precoce. É mais importante que as crianças saibam reconhecer as letras e identificar os seus sons.

MITO 2 - As crianças precisam saber contar até 50, antes de entrar para a escola primária.
VERDADE: Não é assim. Embora seja importante que as crianças entendam a ordem dos números, é mais importante que entendam a correspondência de 1 para 1 (que cada número contado corresponde a um objeto, a uma pessoa, …) e compreendam a noção de quantidade.

MITO 3 – Quanto mais coisas a educadora ensinar à criança, melhor.
VERDADE: Não é assim. As crianças entendem melhor os conceitos quando são elas próprias que estão envolvidas, ativamente, na exploração e na aprendizagem, em vez de tudo lhes ser dito por alguém. O papel da educadora e dos adultos é mais o de estar perto a estimular e a guiar, de forma intencional, a sua aprendizagem.

MITO 4 - Quanto mais a estrutura do programa de um Jardim-de-Infância se parecer com o programa da Escola Primária, mais uma criança fica melhor preparada.
VERDADE: Não é assim. Uma criança pequena aprende melhor num ambiente onde pode escolher a área onde quer brincar, onde possa selecionar os próprios materiais, pelo menos numa parte do dia, e onde lhe é dada liberdade para tentar fazer coisas novas, com o apoio da educadora que a orienta na sua aprendizagem e nas suas descobertas.

MITO 5 - As crianças precisam de estar caladas na sala para aprender melhor.
VERDADE: Não é assim. As crianças pequenas precisam de um ambiente onde se fale bastante, rico de palavras, onde os adultos criam interações para elas poderem desenvolver a linguagem e aprender novas palavras.

MITO 6 – Para aprender a escrever, deve saber desenhar todas as letras.
VERDADE: Não é assim. Embora aprender o desenho da letra tenha valor, para uma criança pequena, o mais importante é entender que se pode fazer o registo das ideias no papel. Quando uma criança faz alguns rabiscos e diz: "este é o meu pai", ou quando escreve o seu nome num desenho, a criança começa a fazer, realmente, as associações significativas entre a palavra falada e a palavra escrita.

Em síntese:

Nem sempre saber “mais e mais cedo” é o melhor. Mais do que ensinar "matérias escolares" para preparar a criança para a escola primária, o que é mais importante no jardim-de-infância é dar à criança oportunidades de explorar e fazer as suas experiências num ambiente onde a educadora e os adultos assumem o papel de alguém que apoia, guia e ajuda, com intencionalidade, a expandir a sua própria aprendizagem.

E se é verdade que um Jardim-de-Infância deve ajudar na transição, também não é menos verdade que a Escola Primária (o que nem sempre acontece ou da melhor forma) deve dedicar as primeiras semanas do primeiro ano para apoiar a criança e os seus pais na transição, ajudando-a a criar rotinas e sentir-se segura, numa nova etapa da sua vida, apresentando-se, desde o primeiro dia, como uma "escola amiga da família"."


Fonte: http://curiososeb.blogs.sapo.pt/14901.html