domingo, 13 de outubro de 2013

Cumprir tarefas

Interessante o método que um pai encontrou para implementar as regras em casa.
Pena é que não indique as ações com frases afirmativas, pois assim a perspetiva seria mais a de reforçar o que está a ser bem cumprido em vez de realçar o que está em falta.
Por outro lado, as crianças passam a associar o dinheiro ao seu comportamento correto/incorreto. Será uma forma de as preparar para o mundo do trabalho?


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Permissividade

"Toda criança precisa desde cedo de pais coerentes e conscientes no que diz respeito a educação. A criança deve aprender logo cedo a ouvir o não e receber limites. Mas para isso é necessário que os pais estejam de acordo, que um não desautorize o limite cobrado pelo outro. Para Asha Phillips (1999) “pais que se recusam a dizer não nos momentos apropriados estão roubando de seus filhos à capacidade de exercitar suas emoções”. Por mais difícil que seja, quem ama educa, esta frase é título de um dos livros de Tiba, o autor defende que essa geração é de “príncipes” e “princesas”, “com muito mais direitos do que deveres, mais liberdade que responsabilidade, mais receber que dar ou retribuir. Tais comportamentos refletem nos meios sociais, acostumados a serem tratados desta forma em suas casas; as crianças e adolescentes, também querem se tornar “príncipes sociais” extrapolando assim, o âmbito familiar, tornando os demais meios sociais tumultuados, agitados e desorganizados com sua indisciplina."

Fonte:http://diariode1educadora.blogspot.com.br/

Filmes sobre autismo

 

Boa  resenha de filmes sobre autismo aqui.

Segurar bem o lápis

"Seu filho segura direito no lápis?

O segurar de forma correta no lápis é muito importante, principalmente, na Educação Infantil e nas séries iniciais.

Todo e qualquer hábito bom ou ruim a criança vai desenvolver primeiramente na Educação Infantil.

O pegar corretamente no lápis e a preensão correta ao escrever no papel são importantíssimos para um bom desenvolvimento motor que refletirá diretamente na escrita.

Há muitos exercícios como os de empilhar, rasgar, puxar, empurrar, encaixar e tantos outros que favorecem o desenvolvimento destas habilidades motoras.

Também os exercícios de coordenação motora são muito importantes, pois também trabalham a lateralidade e a noção espacial, decisivas para quando a criança começar a usar o caderno. Se ela tiver uma noção espacial bem desenvolvida em conformidade com a lateralidade a criança saberá se posicionar na linha e nas folhas do caderno.

O pegar corretamente no lápis facilita os movimentos da mão no exercício da grafia. Se o lápis não está devidamente posicionado a mão terá que se esforçar para realizar o movimento e com isso a letra sairá feia e a preensão no papel será muito forte.

Se desde a primeira vez que a criança pegar num lápis ela for orientada o sucesso do “saber segurar o lápis” será muito mais eficaz. Se a criança começar pegando erroneamente no lápis, quanto mais tarde ela for corrigida, mas difícil será de desabituar.

Nos casos da criança chegar nos anos iniciais pegando de forma errada, uma boa sugestão é utilizar o lápis triangular ou o triângulo em EVA que é colocado no lápis perto da ponta e é ali que a criança irá segurar.


Para que serve o lápis triangular?
Os lápis de formato triangular possui um formato anatômico que condiciona a criança a segurar o lápis de maneira correta, centrando os três dedos em três pontos de apoio. Essa característica também auxilia os professores como os pais na hora de alfabetizar a criança. Temos duas modalidades do lápis de cor no formato triangular. O Gigante que é ideal para pré-escolares e o triangular normal, pós pré-escolar.

Qual a diferença do lápis Gigante e do lápis triangular normal?
O lápis Gigante têm um diâmetro mais grosso que o normal, por isso ele é recomendado para crianças na fase pré-escolares, quando seus dedos pequenos ainda não tem a segurança e coordenação motora para segurar o lápis que são de grossura menor. Já o triangular normal é adequado para pós pré-escolar, pois com a prática já adquirida podem facilmente segurar corretamente o lápis triangular de diâmetro normal."

Fonte: Escrito por Cybele Meyer

domingo, 6 de outubro de 2013

Cinco coisas para se ensinar a crianças que convivem com autistas

 
"É sabido que o preconceito é algo aprendido pela criança, e não algo que lhe é natural. Assim, se uma criança não receber qualquer ideia preconcebida a respeito de crianças especiais, ela não verá problemas em interagir e brincar mesmo notando diferenças físicas e/ou de comportamento no colega. Para que a interação ocorra tranquilamente, entretanto, é importante que a criança entenda o motivo de alguns comportamentos do autista.

A linguagem adotada deve estar de acordo com a idade da criança, mas de modo geral podem ser abordados cinco pontos:

1)      Autistas são hipersensíveis: isso quer dizer que poderão se assustar com gritos, abraços, cheiros e luzes fortes. Por isso, é importante a criança entender que levar um colega autista para brincar no meio de um grupo muito grande de crianças, ou que costumam agarrar umas às outras durante a brincadeira, por exemplo, pode não ser uma boa ideia.

2)      Autistas podem ter dificuldade para reconhecer e expressar emoções: entendendo isso, a criança não ficará ofendida ou chateada com alguma fala ou atitude do autista, pois saberá que não houve má intenção.

3)      Autistas podem ter dificuldades de comunicação: o fato de um autista usar certas palavras não quer dizer que ele saiba o que significam. Por isso, se o autista falar algo fora do contexto, a criança deve dar a ele mais uma chance de se expressar. Além disso, ele pode não ter entendido o que foi dito, mesmo que tenha repetido palavra por palavra. A repetição pode ser apenas um reflexo, chamado ecolalia. Explique também que o autista irá entender o que for dito palavra por palavra, e não saberá identificar se o que foi dito era apenas uma brincadeira.

4)      Autistas podem apresentar comportamento e gestos repetitivos: essa atitude pode ter diversas motivações, entre elas a ansiedade. É importante que a criança entenda que não deve rir ou zombar desse comportamento. Recomendar a ela que não imite o autista também impede o reforço do comportamento. Em vez disso, ensine a criança a mudar a atenção do autista quando ele começar a repetir gestos.

5)      Autistas podem comunicar-se de formas diferentes: muitos autistas (ainda) não falam, o que não quer dizer que não conseguirão interagir com outras crianças. Mostrar à criança formas alternativas de comunicação, com gestos, imagens ou objetos, pode inclusive ajudar no desenvolvimento da fala."

Texto escrito por Silvana Schultze, do blog http://www.meunomenai.com

sábado, 5 de outubro de 2013

Sensory Overload Simulation

"Em Laços fortes e decisões difíceis coloquei uma criança com autismo que, não sendo personagem principal, consegue interferir diretamente na vida das personagens principais.
Fi-lo também numa tentativa de explicar algumas das características que envolvem esta problemática.
Este pequeno vídeo complementa o trabalho que fiz no romance, explicando por que razão um indivíduo com autismo reage mal a certos sons e ambientes. Vale a pena vê-lo com muita atenção."

Graça Jacinto

Os professores



"A escola, como mundo completo, podia ser esse lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior, onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno, honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a tornar."

Texto de Valter Hugo Mãe na íntegra aqui.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Crianças precisam de correr riscos para se desenvolverem


"Brincar fora de casa, na natureza, é insubstituível [para o desenvolvimento das crianças]", sublinhou Luís Januário, no congresso que decorre na Alfândega do Porto, em que criticou a actual "cultura de segurança fóbica" e a "organização estereotipada dos espaços" criados para o lazer dos mais novos. "Não se pode negar às crianças a oportunidade de se envolverem em actividades de risco", defende.

Artigo do Público na íntegra aqui.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Escola demite seguranças e contrata professores de arte


"O que fazer para controlar um crescente aumento da violência dentro das salas de aula – contratar seguranças? Expulsar alunos? Solicitar uma assessoria da polícia na região? O diretor de uma escola pública de ensino médio de Boston, nos Estados Unidos, resolveu tomar uma decisão que pra muita gente pareceu loucura."

Leia este interessante artigo aqui.